Tai um cara que merece aplausos!
http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL646193-9654,00-EXMORADOR+DE+RUA+ASSUME+CARGO+NO+BANCO+DO+BRASIL.html
terça-feira, 15 de julho de 2008
domingo, 4 de maio de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
Ausência
Estive ausente neste blog por alguns meses e estou analisando a minha volta, mas qualquer coisa, mandem emails.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
O paradoxal amor de Deus
(Este artigo é um trecho do meu diário, do dia 29 de setembro de 2007)
A única coisa que tenho de dizer é: Deus nos ama. E por nos amar, Ele nos restaura.
Deus nos ama do jeito de que somos. Bêbados ou não, Ele certamente nos ama. E Ele quer que venhamos para Ele do exato jeito que estamos.
Hoje eu fui, junto com meu amigo Lucas, comemorar o aniversário de Antônio, um morador de rua, um mendigo que o Lucas conheceu. E passamos a tarde com 5 homens, embreagados, com suas vidas destruídas. Mas isso não importa para Deus, nem deve importar para nós. Quando lá cheguei, havia uma garrafa de cachaça (vulgo celular) entre eles. E chegamos amando, como iguais. Apenas amando. Compartilhando o mesmo pão. Apertando na mão, olhando nos olhos, dando abraços. Ouvindo a vida deles. Aprendendo com a vida deles. E quando eu senti o vento forte derrubando o conteúdo daquela garrafa, percebi a derrota que as trevas sofreram hoje.
Um deles, o Ricardo, não entendeu muito bem quem éramos. Se éramos de um albergue, se éramos do shalom, ou se éramos alucinação. Não entendeu muita coisa, até que uma hora ele achou tão absurdo aquele amor, que ele chorou. E eu sempre penso qüão absurdo é o amor de Deus, eu começo a chorar, pensando nele. Pois foram as lágrimas do Ricardo, e não páginas de livro nem discursos de oradores, que me fizeram cair a ficha sobre o amor de Deus. O amor de Deus é infinito, e neste mesmo momento as lágrimas rolam como testemunho do amor de Deus por mim. Deus restaura 2 jovens para que possamos abençoar 5 homens – Antônio, Cláudio, Ricardo, Elias e Mário. Dois jovens, dois mandamentos, cinco homens. E hoje eu aprendi mais sobre o evangelho do que poderia aprender em mil pregações, ou em mil livros.
A única coisa que tenho de dizer é: Deus nos ama. E por nos amar, Ele nos restaura.
Deus nos ama do jeito de que somos. Bêbados ou não, Ele certamente nos ama. E Ele quer que venhamos para Ele do exato jeito que estamos.
Hoje eu fui, junto com meu amigo Lucas, comemorar o aniversário de Antônio, um morador de rua, um mendigo que o Lucas conheceu. E passamos a tarde com 5 homens, embreagados, com suas vidas destruídas. Mas isso não importa para Deus, nem deve importar para nós. Quando lá cheguei, havia uma garrafa de cachaça (vulgo celular) entre eles. E chegamos amando, como iguais. Apenas amando. Compartilhando o mesmo pão. Apertando na mão, olhando nos olhos, dando abraços. Ouvindo a vida deles. Aprendendo com a vida deles. E quando eu senti o vento forte derrubando o conteúdo daquela garrafa, percebi a derrota que as trevas sofreram hoje.
Um deles, o Ricardo, não entendeu muito bem quem éramos. Se éramos de um albergue, se éramos do shalom, ou se éramos alucinação. Não entendeu muita coisa, até que uma hora ele achou tão absurdo aquele amor, que ele chorou. E eu sempre penso qüão absurdo é o amor de Deus, eu começo a chorar, pensando nele. Pois foram as lágrimas do Ricardo, e não páginas de livro nem discursos de oradores, que me fizeram cair a ficha sobre o amor de Deus. O amor de Deus é infinito, e neste mesmo momento as lágrimas rolam como testemunho do amor de Deus por mim. Deus restaura 2 jovens para que possamos abençoar 5 homens – Antônio, Cláudio, Ricardo, Elias e Mário. Dois jovens, dois mandamentos, cinco homens. E hoje eu aprendi mais sobre o evangelho do que poderia aprender em mil pregações, ou em mil livros.
E o que eu senti no coração é que Deus se importa com eles, os moradores de rua. Aqueles cuja casa é ao céu aberto, sem paredes, sem teto senão o belíssimo céu azul. O abandono que eles sofrem não é culpa de Deus, mas da humanidade.
E Deus nos disse: recebam-lhes como eles estão. E aceitamos eles do jeito que eles estavam. Alguns estavam tão bêbados que não conseguíamos entender o que diziam. De outros, rolavam lágrimas ao contar histórias tristes. Histórias de seus próprios pecados. Não são homens amargurados. Eles sabem que são pecadores. São humildes. Não culpam Deus. Mas foram tão fortemente comovidos porque dois jovens se dispuseram a comprar alimento e compartilhar com eles ali, na frente de outras pessoas, sem vergonha deles, numa praça em público, conversando, comendo, chorando e sorrindo com eles.
E Deus nos disse: recebam-lhes como eles estão. E aceitamos eles do jeito que eles estavam. Alguns estavam tão bêbados que não conseguíamos entender o que diziam. De outros, rolavam lágrimas ao contar histórias tristes. Histórias de seus próprios pecados. Não são homens amargurados. Eles sabem que são pecadores. São humildes. Não culpam Deus. Mas foram tão fortemente comovidos porque dois jovens se dispuseram a comprar alimento e compartilhar com eles ali, na frente de outras pessoas, sem vergonha deles, numa praça em público, conversando, comendo, chorando e sorrindo com eles.
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